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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Artigos: Paralisia Cerebral


Atualmente, o termo Paralisias Cerebrais (P.C.) vem sendo usado como o significado do resultado de um dano cerebral , que leva à inabilidade, dificuldade ou o descontrole de músculos e de certos movimentos do corpo. O termo cerebral quer dizer que área atingida é o cérebro (sistema Nervoso Central - S.N.C) e a palavra paralisia refere-se ao resultado do dano ao S.N.C., com conseqüências afetando os músculos e sua coordenação motora.

Paralisias cerebrais não são doença, mas uma condição médica especial (que freqüentemente ocorre em crianças), antes, durante ou logo após o parto, e quase sempre é o resultado da falta de oxigenação ao cérebro. As crianças afetadas por Paralisias Cerebrais têm uma perturbação do controle de suas posturas e dos movimentos do corpo, como conseqüência de uma lesão cerebral.


Saiba que:

A Paralisia Cerebral não é contagiosa.

A pessoa portadora de Paralisia Cerebral tem inteligência normal, a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória.

Se a pessoa portadora de Paralisia Cerebral tiver sua visão ou audição prejudicada pela lesão, terá dificuldades para entender as informações como normalmente são transmitidas; Se o controle da fala for atingidos, terá dificuldades para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos não são observados, a pessoa portadora de Paralisia Cerebral pode ser erroneamente classificada como deficiente mental ou não inteligente.

Homens e mulheres portadores de PC podem ter filhos como qualquer outra pessoa. As características dos óvulos e dos espermatozóides, bem como a estrutura dos órgãos reprodutores, não são afetados pela lesão cerebral.


Causas peri-natais:

Falta de oxigênio ao nascer (o bebê demora a respirar, lesando parte(s) do cérebro);

Lesões causadas por partos difíceis, principalmente a dos fetos muito grandes de mães pequenas ou muito jovens (a cabeça do bebê pode ser muito comprimida durante a passagem pelo canal vaginal);

Trabalho de parto demorado;

Mau uso do fórceps, manobras obstétricas violentas;

Os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e pesando menos de 2 quilos) têm mais chances de apresentar Paralisia Cerebral.


Causas pós-natais

Febre prolongada e muito alta;

Desidratação, com perda significativa de líquidos;

Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;

Ferimento ou traumatismo na cabeça;

Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;

Envenenamento por gás, por chumbo (utilizado no esmalte cerâmico, nos pesticidas agrícolas ou outros venenos);

Sarampo;

Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade.


Prevenção:

Muitos casos de Paralisia Cerebral podem ser evitados através de campanhas educativas, visando os futuros pais e profissionais que lidam com a gestante, a parturiente e o bebê. É importante a presença de um médico pediatra (neo-natologista) na sala de parto.

Antes de pensar em ter filhos, o casal deve passar por exames médicos para detectar a possibilidade de problemas hereditários e a incompatibilidade sangüínea.

Ao engravidar, a mulher deve ir periodicamente ao médico, procurar alimentar-se bem, evitar o álcool, o fumo e não tomar remédios sem consultar o médico.

Vacinar o bebê e evitar qualquer situação de risco é essencial para uma saúde perfeita.


Partes do corpo afetadas:

A Paralisia Cerebral atinge diversas regiões do cérebro.

Dependendo de onde ocorre a lesão e da quantidade de células atingidas, diferentes partes do corpo podem ser afetadas, alterando o tônus muscular, a postura e provocando dificuldades funcionais nos movimentos.

Pode gerar movimentos involuntários, alterações do equilíbrio, do caminhar, da fala, da visão, da audição, da expressão facial. Em casos mais graves pode haver comprometimento mental.