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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Artigos: Cuidado...Veneno!!!



Veneno é qualquer substância tóxica, seja ela sólida, líquida ou gasosa, que possa produzir qualquer tipo de enfermidade, lesão, ou alterar as funções do organismo ao entrar em contato com um ser vivo, por reação química com as moléculas do organismo.
A diferença entre uma substância venenosa e uma substância farmacêutica é a dose administrada ou acumulada no corpo mas, em geral, um veneno é mortal em determinada dose e sem qualquer função terapêutica.
Os venenos podem ser de origem:
• Mineral (arsênico ou mercúrio, por exemplo)
• Vegetal (a cicuta ou algumas plantas venenosas, por exemplo; as plantas medicinais, como a Atropa beladona, contêm substâncias tóxicas que são venenos em determinadas quantidades)
• Animal (veneno de serpentes, abelhas, por exemplo)
Artificial (muitas das substâncias sintetizadas pelo ser humano na indústria, por exemplo, como o ácido sulfúrico, ou o monóxido de carbono do escapamento dos automóveis) 



Metais pesados são elementos químicos que apresentam número atômico superior a 22. Também podem ser definidos por sua singular propriedade de serem precipitados por sulfetos. Entretanto, a definição mais difundida é aquela relacionada com a saúde pública: metais pesados são aqueles que apresentam efeitos adversos à saúde humana.
Fontes de metais pesados nas águas naturais
Os metais pesados surgem nas águas naturais devido aos lançamentos de efluentes industriais tais como os gerados em indústrias extrativistas de metais, indústrias de tintas e pigmentos e, especialmente, as galvanoplastias, que se espalham em grande número nas periferias das grandes cidades. Além destas, os metais pesados podem ainda estar presentes em efluentes de indústrias químicas, como as de formulação de compostos orgânicos e de elementos e compostos inorgânicos, indústrias de couros, peles e produtos similares, indústrias do ferro e do aço, lavanderias e indústria de petróleo.
Importância nos estudos de controle de qualidade das águas
Os metais pesados constituem contaminantes químicos nas águas, pois em pequenas concentrações trazem efeitos adversos à saúde. Desta forma, podem inviabilizar os sistemas públicos de água, uma vez que as estações de tratamento convencionais não os removem eficientemente e os tratamentos especiais necessários são muito caros. Os metais pesados constituem-se em padrões de potabilidade estabelecidos pela Portaria 1.469 do Ministério da Saúde. Devido aos prejuízos que, na qualidade de tóxicos, podem causar aos ecossistemas aquáticos naturais ou de sistemas de tratamento biológico de esgotos, são também padrões de classificação das águas naturais e de emissão de esgotos, tanto na legislação federal quanto na do Estado de São Paulo. Nesta última, são definidos limites para as concentrações de metais pesados em efluentes descarregados na rede pública de esgotos seguidos de estação de tratamento de forma diferenciada dos limites impostos para os efluentes lançados diretamente nos corpos receptores, que são mais rígidos.
Os metais pesados atingem o homem através da água, do ar e do sedimento, tendendo a se acumular na biota aquática. Alguns metais são acumulados ao longo da cadeia alimentar, de tal forma que os predadores apresentam as maiores concentrações.


A intoxicação pode ser aguda, que ocorre quase sempre por ingestão, geralmente crianças ou pessoas não esclarecidas. Intoxicação crônica, que decorre da ingestão continuada, acidental ou propositada de certas espécies vegetais.
Existe também a exposição crônica, evidenciada por manifestações cutâneas em decorrência do contato sistemático com vegetais. E pela utilização continuada de certas espécies vegetais sob a forma de pó para inalação, fumos ou infusões, a fim de obter efeitos alucinógenos ou entorpecentes.
As plantas que mais provocam intoxicação são as seguintes; Datura, Jatropha, Ricinus, Manihot, Dieffenbachia, Arum, Solanum, Pyracantha, Viscum, Sambucus. Na maioria dos acidentes, as vítimas são as crianças, pois a planta tem cores que são 
Devemos fazer uma prevenção de segurança em relação a isso, seguindo algumas regras básicas:
  • Conhecer as plantas perigosas da região, residência, aspecto e pelo nome.
  • Não comer plantas sem saber a procedência.
  • Conservar plantas, sementes, etc., longe do alcance de crianças.
  • Ensinar as crianças a não colocar nenhum objeto ou plantas na boca.
  • Identificar a planta antes de comer seus frutos.
  • O aquecimento ou cozimento, nem sempre destrõem a substância tóxica.
  • Não tomar nenhum remédio caseiro sem antes consultar um médico.
  • Evitar aspirar a fumaça de plantas que estão sendo queimadas.
  • Não existem regras para práticas seguras para se distinguir plantas comestíveis das venenosas. 
Tratamentos gerais para vítimas intoxicadas
O tratamento por qualquer tipo de intoxicação deve ser feito da seguinte maneira:
1- Diminuição da exposição do organismo ao tóxico:
Nos casos de intoxicação aguda, geralmente é porque ocorreu ingestão da planta ou alguma parte dela, o procedimento mais importante é o esvaziamento gástrico.
2- Aumento da eliminação do tóxico já absorvido:
É um importante procedimento para o tratamento das intoxicações de outros tipos, é usado medidas depuradoras renais ou extra-renais, visavam mais ao tratamento das graves complicações hepáticas ou renais.
3- Administração de antídotos:
É importante o uso de antídotos dependendo do caso, como por exemplo com a mandioca brava que quando ingerida libera cianetos, nesse caso administra-se nitritos e hipossulfitos.
4- Tratamento geral e sintomático:
Esta é uma etapa bastante importante, a qual vai influenciar no prognóstico do intoxicado.


Animais peçonhentos são aqueles cujo organismo produz veneno. Em geral, têm um ferrão com o qual injetam o veneno nas suas vítimas.
São animais peçonhentos as aranhas, os escorpiões e as lacraias.
No Brasil, existem milhares de espécies desses animais. A maioria não oferece perigo ao homem, mas algumas delas podem causar envenenamento. Exemplos:
Também podem oferecer perigo: aranha de grama, caranguejeira, viúva-negra, lacraia ou centopéia. 

Os acidentes causados por animais peçonhentos podem ser fatais, principalmente para as crianças.


Você pode tomar algumas precauções para evitar acidentes com animais peçonhentos:
Manter limpos quintais e terrenos baldios, não deixando acumular muito entulho e lixo doméstico. Aranhas, escorpiões e lacraias costumam se abrigar embaixo de pedras, tijolos e madeira velha.
Aparar regularmente a grama dos jardins e recolher as folhas caídas.
Vedar soleiras de portas com saquinhos de areia ou risos de borracha; colocar telas nas janelas; vedar ralos de pia; tanque e chão.
Colocar lixo em sacos plásticos, que devem ser mantidos fechados para evitar o aparecimento de baratas, moscas e outros insetos, pois estes são os alimentos prediletos de aranhas e escorpiões.
Examinar roupas, calçados, toalhas e roupas de cama antes de usá-los.
Andar sempre calçado e usar luvas de raspa de couro ao trabalhar com material de construção, lenha, etc.
Primeiros socorros:
Nos acidentes com dor intensa, causados por picadas de aranhas, escorpiões e serpentes, práticas como espremer ou sugar o local da picada são pouco eficazes.
O procedimento mais indicado é ir ao hospital do Instituto Butantã, que está sempre aberto, ou solicitar instruções pelo telefone: (011) 813-7222, ramal 188.
Se for possível, capturar o animal que causou o acidente, levando-o junto com a pessoa picada. Essa medida facilita o diagnóstico e o tratamento correto. Com o veneno do animal vivo é feito o soro. 


" Todas as substâncias são venenos; não existe nada que não seja veneno. Somente a dose correta diferencia o veneno do remédio. " Paracelsus (1493-1541) 
A utilização de princípios ativos de vegetais e minerais, fundamento da farmacologia, é muito antiga. Os egípcios já recorriam a substâncias como o ópio, com função hipnótica, ou a beladona, como narcótico.
Farmacologia (do grego pharmakon, "medicamento" e logos, "estudo"), é o estudo das drogas, dos medicamentos e dos venenos, sob os aspectos de sua obtenção, preparação, ação e efeitos nos organismos vivos. Seu estudo e métodos de investigação se apóiam em outras ciências - matemática, física, química e biologia - e em muitos de seus ramos, como estatística, físico-química, biofísica, bioquímica, ecologia, genética, botânica, zoologia, patologia, anatomia e, principalmente, fisiologia - do homem, dos animais, dos vegetais e dos microrganismos.
Com um campo tão abrangente, a farmacologia comporta divisões e subdivisões. Seus ramos principais são: (1) farmácia, que trata da obtenção, preparação, conservação e padronização dos medicamentos; (2) farmacognosia, identificação dos princípios ativos naturais dos medicamentos de origem vegetal e animal; (3) toxicologia, que estuda os agentes tóxicos e venenos, seus efeitos e mecanismos de ação sobre os organismos vivos e desempenha papel importante no terreno médico-legal e na medicina do trabalho; (4) farmacodinâmica, estudo das ações, dos efeitos e do destino dos medicamentos no organismo vivo; (5) posologia, que estuda as doses dos medicamentos; (6) quimioterapia, utilização de agentes químicos no tratamento de doenças; e (7) terapêutica, que no sentido mais amplo é o emprego de diferentes técnicas no combate às doenças.
Histórico. O homem sempre procurou, com oferendas, sacrifícios e invocações, acalmar a ira das divindades e delas obter complacência, alívio e cura de seus males. Ao mesmo tempo, porém, tentou encontrar na natureza recursos para afastar as doenças e minorar ou anular seus efeitos maléficos. Receitas para o preparo de medicamentos aparecem numa placa de argila com cerca de cinco mil anos, encontrada em escavações realizadas na Suméria. É o documento farmacológico mais antigo que se conhece. O papiro de Ebers (de 1500 a.C.) contém uma lista de medicamentos, entre os quais alguns com propriedades reconhecidas na atualidade, como o ferro, usado para combater anemias. Também entre babilônios e assírios, chineses, indianos, povos incas e pré-incaicos era comum a utilização de plantas com fins curativos.
A medicina européia caracterizou-se, até o século XVI, por grande apego às doutrinas dos clássicos gregos, sobretudo as de Galeno, aceitas como absolutas por mais de um milênio. Galeno acreditava que a cura dependia da associação de muitos medicamentos, pois se supunha que as doenças atingiam sempre mais de um órgão ao mesmo tempo. O primeiro a combater o galenismo foi Paracelso, que no século XVI adotou novos medicamentos e preconizou o emprego do medicamento único, de acordo com a norma contraria contrariis curantur (os contrários se curam pelos contrários), contra a causa produtora da doença. Paracelso combateu também veementemente a escola árabe, principalmente representada na monumental obra sobre medicina de Avicena, Cânon, cujo quinto volume é inteiramente dedicado à farmacologia.
Embora o estudo da estrutura e das funções orgânicas evoluísse nos 300 anos seguintes, a terapêutica permaneceu mais como arte que como ciência. Em fins do século XVIII e início do século XIX, Samuel Hahnemann reagiu à imprecisão da farmacologia com a criação da escola homeopática, cuja doutrina se apóia no aforismo similia similibus curantur (semelhantes se curam pelos semelhantes).
Em 1803, o farmacêutico alemão Friedrich Wilhelm Sertürner conseguiu isolar a substância responsável pela ação hipno-analgésica do ópio (látex da papoula), à qual deu o nome de morfina. Foi o primeiro de uma longa série de princípios ativos isolados a partir de vegetais. O conceito de investigação sistemática da ação das drogas, porém, somente apareceu em 1850 com François Magendie. Foi grande, nesse sentido, a contribuição dos fisiologistas e químicos.
A utilização de medicamentos para aliviar sintomas e combater doenças, ao longo de todo o século XIX, continuou fundada principalmente na superstição, na magia e na religião. A base do arsenal terapêutico, de origem vegetal ainda era constituída de formas galênicas - tinturas, extratos etc. - de composição muito complexa e efeitos múltiplos. A farmacologia como ciência teve realmente início na segunda metade do século XIX, com dois pesquisadores alemães alunos de Magendie. Rudolph Buchheim instalou o primeiro laboratório de farmacologia experimental na Universidade de Dorpat. Oswald Schmeiderberg criou, na Universidade de Estrasburgo, o mais importante centro de pesquisa, difusão e sistematização da farmacologia experimental.
Merece destaque o trabalho de outro discípulo de Magendie, Claude Bernard, que relatou suas experiências com o curare, usado pelos indígenas da Amazônia para envenenar flechas. Seu contemporâneo Louis Pasteur, entre outras descobertas importantes, estabeleceu o conceito de doenças infecciosas transmissíveis e preparou vacinas preventivas e curativas. Com Pasteur e seus continuadores, a farmacologia ganhou medicamentos novos, capazes de produzir imunidade artificial.
A maior descoberta da farmacologia, senão da medicina, no século XX, foi a dos antibióticos, substâncias elaboradas por organismos vivos e utilizadas com o fim de destruir ou impedir o desenvolvimento de outros seres vivos de ação patogênica. Coube ao britânico Alexander Fleming, em 1928, fazer as primeiras observações que levariam à descoberta da penicilina. Atualmente, é grande a quantidade de antibióticos de eficácia comprovada, mas as pesquisas continuam, em função das situações novas que surgem. Inúmeras outras descobertas e sínteses vêm sendo feitas nesse campo. Imensamente enriquecida, a farmacologia atual constitui matéria básica e indispensável do currículo médico-científico.
Preparação de medicamentos. Todo processo de preparação, administração e eliminação de um medicamento deve considerar desde as perspectivas nutricionais e funcionais até as de higiene. Há medicamentos constituídos de substâncias que não são compostos químicos definidos (pomadas, loções, tinturas, extratos etc.) e outros com fórmula e estrutura químicas estabelecidas com precisão.
Os princípios ativos de um medicamento têm diferentes origens. Predominam, no entanto, entre as muitas substâncias utilizadas, as vegetais (alcalóides, glicosídeos etc.) e as elaboradas por microrganismos e fungos (antibióticos). Independentemente de sua origem, os diferentes processos de preparação e teste dos medicamentos têm uma série de etapas comuns. Inicialmente, isola-se um princípio ativo ou sintetiza-se uma molécula que possa exercer algum tipo de ação terapêutica. Em seguida, se procede à realização de uma série de testes de segurança para analisar possíveis ações tóxicas e efeitos colaterais nocivos, além de conseqüências negativas que a administração do medicamento possa acarretar ao feto em caso de gravidez. Todos esses exames constam da fase de experimentação em animais de laboratório e, uma vez confirmada sua inocuidade, segue-se uma segunda fase em pacientes, que constitui a disciplina conhecida como farmacologia clínica.
Uma vez introduzido no organismo, o medicamento atua interligando alguns átomos e moléculas que fazem parte de sua composição com células do corpo, denominadas receptoras. Como conseqüência da interligação, desencadeia-se um efeito curativo. O grau dessa ação é, então, quantificado com precisão, mediante análises e avaliações. Nesse contexto se enquadram os testes físicos, químicos, espectroscópicos e biológicos. Estes últimos se realizam pela comparação de níveis de atividade em cobaias (ratos, cobaias, coelhos, macacos etc.), microrganismos ou modelos experimentais artificiais. Concluídos os exames necessários, é possível relatar detalhadamente as características gerais, a posologia, os efeitos secundários e as contra-indicações (estados de enfermidade que tornam inadequado o tratamento adotado para combater outro processo patológico) de cada preparação farmacêutica.
Um medicamento pode ser introduzido no organismo por via oral, forma mais freqüente e natural, por via anal ou vaginal, ou por simples aplicação cutânea (tópica). Quando essas formas de administração não se mostram adequadas, recorre-se à injeção, que pode ser intramuscular (feita na parte interna dos músculos), hipodérmica (quando o preparado é inoculado no tecido subcutâneo) e, conforme a situação, intravenosa, intradérmica, intracardíaca, intra-raquidiana etc.
Quando a introdução do medicamento ocorre com normalidade, registra-se sua absorção e passagem, por meio do sangue, ao órgão no qual deve exercer ação. Efetuada a ação terapêutica, os medicamentos são transformados, em geral no fígado, e, aumentando em grande medida seu coeficiente de solubilidade em água, são filtrados e eliminados pelos rins.
Saúde pública. No Ministério da Saúde do Brasil funciona o Departamento de Fiscalização de Medicina, Farmácia e Odontologia. A primeira atribuição desse departamento é editar e manter atualizado o códice farmacêutico oficial, a Farmacopéia brasileira, elaborado e revisado por uma comissão técnica composta de médicos, farmacêuticos, químicos e botânicos. Traz a relação dos medicamentos considerados oficiais, de seus processos de obtenção e preparação, dos padrões e métodos de identidade, de qualidade e de atividade das drogas (matérias-primas) que entram na composição dos medicamentos manipulados nas farmácias ou fabricados nas indústrias químico-farmacêuticas. Para exercer a fiscalização, existe o Laboratório Central de Controle de Drogas, Medicamentos e Alimentos (LCCDMA).


Ao terminar este trabalho concluo que veneno é qualquer substancia que pode prejudicar o bem estar de nosso organismo. Existem os mais diversos tipos de venenos, de origem animal, vegetal e mineral; os venenos que encontramos “prontos” na natureza; e os venenos que são modificados em laboratório. Em muitos casos, os antídotos dos venenos se encontram neles menos, o próprio venenos contém a sua cura tudo é uma questão de dosagem e como a sustância deve ser aplicada.
Isso demonstra o quanto a natureza é perfeita, pois as mesmas substancias que matam, muitas vezes podem ser as mesmas substancias que curam.