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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Artigos: Método Montessoriano



Para a educadora Maria Montessori a educação, particularmente a do estágio pré-escolar, deve privilegiar a busca direta e pessoal do aprendizado, por meio do manuseio dos objetos e de atividades práticas. Desta forma é possível se desenvolver a esfera motora e a das sensações do aluno, não só em caráter individual, mas também coletivo – movimento que estimula o desenvolvimento particular e o social.




O Método Montessoriano visa a evolução da criança em um aprendizado diligente, no qual cada aluno assume sua obrigação de responder pelos próprios atos no processo pedagógico. O saber não é infligido compulsoriamente ao aprendiz, mas sim construído por ele com o apoio de livros e objetos didáticos, singelos e sedutores, que incitam os aspectos sensórios, motores, racionais e intelectuais do estudante.
O aluno aprende a manipular este material, despertando em si o potencial inventivo e aliando-o ao desejo de conhecer e de erguer o véu do universo que ainda lhe é desconhecido, por meio deste aprendizado prático. O professor não é o ser que focaliza a concentração do aprendiz, e sim aquele que examina atentamente o comportamento e o desenvolvimento das crianças, estimulando-as a buscar o saber de forma criativa, prazerosa e lúdica. Ou seja, o mestre apenas conduz o estudante nesta caminhada em direção ao conhecimento, solucionando dúvidas e questionamentos.
Na metodologia montessoriana o professor dispõe os alunos em formato circular, cercado de estantes com materiais lúdicos e pedagógicos disponíveis para o manuseio da criança, entre eles cubos confeccionados com madeira, os quais contribuem para o desenvolvimento do espírito lógico.
Neste método o aluno tem a liberdade necessária para selecionar os artefatos com os quais irá trabalhar. Daí a extrema preocupação de Montessori em desenvolver os recursos didáticos mais aptos a atrair a atenção do aprendiz e a lhe incentivar a recepção do conhecimento, enriquecendo, assim, o processo educativo.
A educadora italiana, dotada da mais profunda religiosidade cristão, imbuída do dom da pesquisa científica e do olhar observador, analisou o comportamento infantil, sua inegável espontaneidade, e a partir desta avaliação elaborou a metodologia mais apropriada para elas. Entre suas inovações destaca-se a construção de um ambiente escolar próprio para a infância, distinto do universo adulto no qual os infantes não se encaixam.
Montessori nunca perdeu a profunda reverência que nutria pelo ser humano; desta forma, uniu sua atitude espiritual à pedagogia que desenvolveu e também a uma postura estética, a qual lhe permitiu gerar o meio mais adequado ao desenvolvimento da criança; assim, o próprio contexto gerado pelo método montessoriano estimula a psique dos alunos e o prepara para a vida.
Esta teoria pedagógica foi desde o início exercitada na prática, com a experiência de Maria Montessori na ‘Casa dei Bambini’ – Casa da Criança -, vivência esta disseminada posteriormente em vários pontos do globo. Mas ela não se inquietava apenas com a formação de suas crianças, preocupava-se igualmente em orientar aqueles que zelariam por sua educação, os futuros mestres.