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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Artigos: Deficit de Mão de Obra no Brasil



No ano de 2011, o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking mundial de países que possuem dificuldades para contratar profissionais qualificados, nos últimos anos o déficit de mão de obra no país supera  a média mundial. Os dados são da Manpower, empresa especializada em recursos humanos.

O ranking registrou dados de 40 mil empregadores em 39 países, no nosso país o índice de empresas que não encontram pessoas especializadas para ocupar determinada vagas é de 57%. No ranking, o Japão ficou em primeiro lugar, com o índice de 80%; e a Índia em segundo, com 67%.

O caso do Japão não está relacionado com a carência de qualidade educacional e a falta de profissionalização da mão de obra, como ocorre no Brasil, mas sim com o envelhecimento da população. A Índia apresenta problemas similares ao do Brasil.

Brasil e Índia são países em crescimento, com classe média em emergência de consumo, mas com ausência de profissionais qualificados. Na médica global, o índice de empresários que reclamam a falta de profissionais é de 34%. A cada três empresários empregadores, um encontra dificuldades para encontrar o profissional ideal.

Em países desenvolvidos e em crise econômica há franca oferta de mão de obra qualificada, mas baixa procura por novos talentos. Economias emergentes, em forte ritmo de crescimento, mas com baixo investimento educacional apresentam dificuldades para encontrar mão de obra.

Porém, em comparação ao ano de 2010, o Brasil saiu da segunda posição para a terceira em 2011. No país, um dos setores que mais sofre com a falta de mão de obra qualificada é a de ciência e tecnologia, um dos setores estratégicos para qualquer nação cresce a longo prazo.

A falta de profissionais em áreas estratégicas como a de ciência e tecnologia compromete as perspectivas de crescimento sustentável da economia brasileira e compromete o avanço da sociedade do conhecimento.  Segundo analistas do setor, o Brasil, assim como a Índia, necessita investir mais em tecnologia, conhecimento tecnológico e superar a desigualdade social (renda e pobreza).

Não há desenvolvimento sem investimento em conhecimento e tecnologia, a educação e o incentivo para as instiuições especializadas em inovação tecnológica é um dos primordiais passos para o alcance de uma sociedade preparada para o crescimento. Nos países da Ásia é comum os governos incentivarem a inovação tecnológica, diferente do que ocorre, tradicionalmente, na América Latina.