FOTOGRAFIAS

AS FOTOS DOS EVENTOS PODERÃO SER APRECIADAS NO FACEBOOCK DA REVISTA.
FACEBOOK: CULTURAE.CIDADANIA.1

UMA REVISTA DE DIVULGAÇÃO CULTURAL E CIENTÍFICA SEM FINS LUCRATIVOS
(TODAS AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS PUBLICAÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DE QUEM NOS ENVIA GENTILMENTE PARA DIVULGAÇÃO).

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Exposição "Lugar Nenhum"




O Instituto Moreira Salles do Rio de Janeiro abre no dia 2 de março (sábado), às 17h, a exposição Lugar nenhum, com 56 obras – entre pinturas e fotografias - produzidas por oito artistas brasileiros contemporâneos: Ana Prata, Celina Yamauchi, Lina Kim, Luiza Baldan, Marina Rheingantz, Rodrigo Andrade, Rubens Mano e Sofia Borges. Os curadores Lorenzo Mammì, crítico de arte, e Heloisa Espada, coordenadora de artes visuais do IMS, partiram da constatação de que um número significativo de fotógrafos e pintores contemporâneos brasileiros se interessam por assuntos comuns: lugares quase sempre vazios e anônimos, objetos e situações triviais. Por isso, o título da exposição está diretamente ligado ao conceito de terrain vague(terreno vago) – cunhado pelo arquiteto catalão Ignasi de Solá-Morales –, que são espaços aparentemente esquecidos, vazios, que no presente evidenciam um resquício do passado.

Lugar nenhum reúne artistas com percursos e referências distintas que, postos lado a lado, sugerem um sentido comum. Os três pintores que participam da exposição – Marina Rheingantz, Ana Prata e Rodrigo Andrade – trabalham a partir de imagens fotográficas retiradas de livros, revistas, jornais, arquivos pessoais ou da internet. Embora a fotografia seja para eles uma potente fonte de ideias, a técnica detona um processo criativo que visa a desafios próprios à pintura. Os fotógrafos, por sua vez, cada um a seu modo, demonstram a mesma liberdade do pintor para interferir na cena registrada, seja modificando o lugar fisicamente, como faz Rubens Mano, seja por manipulações digitais, como fazem Lina Kim, Celina Yamauchi e, em alguns trabalhos, Sofia Borges.