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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Rio recebe a TRIO Bienal, sua primeira bienal internacional de arte contemporânea, em setembro



Com obras de 160 artistas de 44 países, curadoria de Marcus de Lontra e produção executiva de Alexandre Murucci, evento acontece até novembro em onze principais centros e museus da cidade, com obras de artistas como Marina Abramovic, Vik Muniz,  Los Carpinteros, Anna Bella Geiger, Daniel Buren, dentre muitos outros

O mês de setembro será um marco histórico no circuito carioca das artes e na agenda oficial de eventos internacionais da cidade quando, dia 05, domingo, o Rio sediar a TRIO Bienal, sua primeira bienal internacional de arte contemporânea em torno do tridimensional, seguindo os passos das já consagradas bienais de Veneza e a de São Paulo, a segunda mais importante bienal do mundo e que promove um fluxo de visitantes em torno de 450 mil pessoas. Agora será a vez da Cidade Maravilhosa, que vem recebendo, nos últimos anos, feiras internacionais de arte (ArtRio e ARTIGO Rio), possui sólida tradição escultural -  do Neoconcretismo à Arte Cinética -  e que sempre foi o ponto central da investigação tridimensional brasileira através de nomes como Sérgio Camargo, Franz Weissmann, Amílcar de Castro, Abraham Palatnik, Helio Oiticica, Lygia Clark, Waltécio Caldas, Nélson Leirner, dentre muitos outros que nasceram ou construíram suas carreiras no Rio.

Com produção executiva de Alexandre Murucci e curadoria de Marcus de Lontra Costa - um dos mais importantes curadores brasileiros, que assinou a icônica mostra “Como vai você, Geração 80?” e foi diretor do MAM – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - , a TRIO Bienal irá acontecer, até 26 de novembro, reunindo 160 artistas de 44 países, em exposições e eventos distribuídos em onze diferentes localidades, incluindo os principais museus, centros e instituições culturais privadas, do Estado, do Município do Rio de Janeiro e do Governo Federal e as aberturas acontecerão de 5 a 11 de Setembro, duas vezes por dia, durante uma semana.

Todas as obras abordarão o tridimensional – escultura, instalações, objetos – assim como, em todos os seus campos ampliados – pintura, fotografia, performance, vídeo e outros suportes enquanto investigação tridimensional –  além de pontuações históricas de apoio sobre o tema curatorial: “Quem foi que disse que não existe amanhã ?”, verso de letra de uma música do rapper Marcelo D2, pinçada num momento de incertezas e crise, tanto no Brasil quanto no mundo, sintetizando a persistência do caráter projetual e utópico da arte, que sobrevive, mesmo no terreno movediço do pensamento contemporâneo.

Este diferencial foi importante na boa recepção do projeto mundialmente, e por conta disto, recebeu chancela da Biennial Foundation, excepcionalmente mesmo antes da primeira edição, conseguindo a adesão de 44 países, convidados com o apoio da Coordenadoria de Relações Internacionais da Prefeitura do Rio.

A cerimônia oficial de abertura será no dia 05, sábado, às 15h, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, com o apoio da FVG e do Instituto Niemeyer de Políticas Urbanas e Culturais, onde será inaugurada a exposição “Celebrando Franz Weissmann”, um dos maiores nomes da escultura brasileira e do Movimento Neoconcreto em todo o mundo, com suas obras de grande escala no terraço do complexo.

O público poderá conferir de perto obras de arte dos mais renomados artistas, como Marina Abramovic,  Joana Vasconcelos, Daniel Buren, Xavier Veilhan, Los Carpinteros, Vik Muniz, Marepe, Anna Bella Geiger, Joseph Kosuth, Han Ho, Eliane Prolik, Diango Hernandez, além da performance do paulista Rodolpho Parigi - Levitação ( Fancy Violence ), que abre a sala do Centro Cultural Banco do Brasil às 19:00h do dia 7 de Setembro.


A TRIO Bienal faz parte das comemorações dos 450 anos do Rio de Janeiro, um novo e importante empreendimento artístico que passa a integrar o calendário oficial da cidade. Como um evento de arte internacional, a Bienal tem como meta fortalecer a posição do Rio de Janeiro como destino global, em geral e em especial no circuito internacional de arte contemporânea, atraindo a média de audiência típica de mostras deste foco, que é de 300 mil visitantes externos nas cidades que o promovem, segundo dados da Biennial Foundation.