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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Debates sobre Neurociência e Inteligência Artificial inauguram semana de educação executiva

Robson Gonçalves, economista e coordenador do Post MBA em Neurobusiness, deu início à 4ª. Semana de Educação Executiva, promovida pelo FGV Management em São Paulo, com a palestra “A visão da Neurociência sobre o papel da inteligência artificial e das soft skills”.
Apesar de ser um tema instigante, Gonçalves assinala que Inteligência Artificial ainda desperta muitas dúvidas. Entre elas, a de que irá substituir competências mais analíticas do ser humano.
“Até onde é possível traçar cenários na ciência, essa é uma possibilidade muito remota”, alerta o professor. “Softwares de Inteligência Artificial tão somente conseguem imitar uma parte restrita do cérebro ligada à compreensão de causa e efeito e entendimento de processos lógicos, desde que sejam alimentados previamente com informações. ”
Segundo o professor, há toda uma gama de atividades ligadas ao cérebro humano, que se referem à emoção, e que foram formadas muito antes da nossa capacidade de resolução de temas repetitivos, que, pelo menos em um panorama próximo, não conseguirão ser emuladas por um dispositivo de Inteligência Artificial.
“Essas atividades ligadas à emoção são as chamadas soft kills”, conclui, “e a que eu mais chamo a atenção para que o executivo se destaque no ambiente corporativo é a comunicação”, explicou o professor.
Entre diversas referências históricas e filosóficas, Gonçalves recorreu ao neurocientista português Antonio Damásio, que em sua principal obra, o livro “O Erro de Descartes”, demonstra que o aspecto emocional e irracional tem uma importante contribuição na tomada de decisões do ser humano. “Essa esfera de ação de cérebro, a que Damásio denomina de Senciência (Consciência do Sentimento) não consegue ser imitada por nenhum instrumento de inteligência artificial”.
Segundo o professor, é nessa área que o executivo precisa se destacar para desenvolver competências como liderança. “O protagonismo na carreira envolve a capacidade de adquirir e desenvolver habilidades como humor, expressão correta de opiniões e empatia com os clientes. Características que não são abrangidas por dispositivos de Inteligência Artificial”, finaliza.
A outra palestra de inauguração foi proferida pelo professor Marcelo Raducziner Sá Rego, que tratou de “Processos e Tecnologia: Bases para Eficiência, inclusive para os novos modelos de negócio”.
A 4ª. semana de educação executiva termina nesta sexta, 14 de julho, com palestras sobre reposicionamento de marcas, conjuntura política e econômica do país e compliance e ética corporativa. Para se inscrever em uma dessas palestras, acesse o site.
Mais informações sobre cursos, acesse o site do FGV Managment.